Como reduzir débito bancário em 2 passos simples

Tempo de leitura: 11 minutos

Débito bancário.
Como parcelas podem engessar o orçamento!

Como reduzir débito bancário em 2 passos simples é um diferencial de economia e planejamento, de pessoas ou empresas, hoje em dia.

Débito bancário é muito comum no contexto atual do país, pois a economia vem sendo alvo de estímulos para seu crescimento depois do abalo sofrido por uma crise iniciada em outros países e que neste refletiu.

Como reduzir débito bancário em 2 passos simples se não sei de onde ele vem?

A origem de um débito bancário geralmente é um contrato realizado por pessoa ou empresa, pelo qual financia a compra de um bem necessário ao deu dia a dia ou à consecução de suas atividades; contrai um empréstimo ou tem opções de crédito disponíveis.

De qualquer forma, tudo circula em torno da efetivação de um contrato.

Mesmo que a pessoa não o tenha consigo.

A sociedade se relaciona através de instrumentos como o contrato. Ela pactua fazendo surgir a noção de contrato, que acompanha e se amolda à sociedade desde tempos remotos.

O que são contratos?

O Contrato é um tipo de negócio, juridicamente regulado, que se conclui por meio da manifestação de vontade das partes interessadas em sua consecução.

Do contrato emerge uma relação jurídica entre as partes, que gera para as mesmas direitos e obrigações.

Qual a função dos contratos na minha vida?

O contrato ajusta interesses: o que a sociedade quer e o que espera.

Ele é algo do dia a dia. Ninguém passa um dia sem realizar um contrato, por exemplo: quando você acorda e acende uma lâmpada de seu quarto, está efetivando um contrato de consumo.

Esta é a função dos contratos, permitir o ajuste de interesses para fins pessoais, mas que tem reflexo em toda a sociedade.

Da mesma forma, quando uma pessoa, seja física ou jurídica, efetua um contrato bancário para obtenção de empréstimo, obtendo recursos, seja para investir em seu negócio ou fazer frente a alguma despesa.

Quando um débito bancário torna-se um problema?

Sabe-se da necessidade de manter um orçamento para controle das receitas e despesas.

Com base neste orçamento as pessoas podem visualizar o dinheiro para planejar uma compra ou algo que deseja.

Quando ela deixa de planejar e poupar para este objetivo que tem ou quando se vê obrigada, por surgimento de algum problema inesperado, a utilizar crédito e contrata, aí surge o débito bancário.

Ou seja, através de financiamento ou empréstimo.

É um problema maior quando há utilização do crédito e surge dívida crescente.

Como o débito bancário afeta o orçamento?

Como consumidor de produtos bancários, procura a instituição bancária e realiza a contratação com percentual de taxa de juros que remunerará o capital emprestado ou o financiamento efetuado.

Ocorre que o custo do crédito não se limita à taxa de juros, mas a seguro e outros custos que devem ser pagos pelo devedor.

É o chamado custo efetivo total da operação de crédito, que pode afetar negativamente o orçamento, seja familiar ou empresarial.

As parcelas reduzem o dinheiro mensal, que deveria sobrar para ser utilizado em outras coisas, engessando o orçamento.

A dívida bancária pode diminuir a pontuação de crédito e impossibilitar economia de dinheiro. Saiba como lendo o artigo:

Pontuação de crédito: descubra como pode ajudar a economizar dinheiro

E daí?

O engessamento do orçamento faz com que a pessoa tenha de realizar um esforço muito maior do que se tivesse se planejado para ter o dinheiro ou o bem, sem necessitar do crédito.

De qualquer forma, além do valor principal tem o custo efetivo total para pagar, o que encarece bastante o uso do crédito.

Entretanto, no decorrer do pagamento das prestações, pode acontecer algum percalço que gere uma impossibilidade de continuar pagando ou pode acontecer de se perceber que as prestações estão ficando muito caras e afetando consideravelmente o orçamento ao longo do tempo.

As situações são duas: a pessoa continua pagando com muito esforço financeiro ou para de pagar, nesta hipótese ela se depara diante de uma dívida bancária.

Como reduzir débito bancário em 2 passos simples se a dívida é considerável?

O surgimento da dívida acomete o bem financiado e o nome da pessoa, que será alvo de inscrição em cadastros negativos de crédito.

O débito bancário fica agravado se houver um bem da pessoa que foi dado em garantia ou se ela financiou um veículo para dar seguimento às suas atividades negociais.

Fica clara a capacidade de o débito bancário tirar o sossego de qualquer pessoa ou empresa. E se for dívida, fica pior, por causa do custo efetivo total e dos encargos e multas pelo atraso no pagamento das parcelas.

E tem como reduzir débito bancário em 2 passos simples nesse caso de dívida?

A boa notícia é que tem sim!

O valor das parcelas a serem pagas pode ser revisto para redução e adequação do contrato, restaurando-se o equilíbrio perdido pelo aumento exorbitante do valor das parcelas durante sua execução.

E isto se aplica a financiamento ou a empréstimo.

Quando existe a dívida, pode haver redução do valor das parcelas.

Qual atitude tomar então?

Ressalta-se que a primeira atitude é procurar a instituição bancária para tentar negociar uma solução para a dívida ou para redução da parcela do débito bancário.

Informação é crucial, não se podendo ir ao encontro de outros sem tê-las. Todo prudente age com conhecimento, se preparando para este encontro.

Pode-se utilizar uma planilha para visualização de taxas de juros e custo efetivo total de outras instituições financeiras.

Atente-se para a importância de não realizar busca de informações via buscadores de internet, os quais podem conter informações falsas e equivocadas, formando na cabeça da pessoa um cenário irreal.

A negociação requer técnica e é importante que a pessoa saiba que ela pode levar a uma diminuição real e de boa monta quanto ao valor de seu débito bancário ou da dívida, diminuindo-o consideravelmente.

Há riscos?

Todo contrato envolve risco, o qual deve ser identificado, definindo-se o grau de risco.

Segundo o grau de dificuldade para negociar, o contrato pode ser simples, moderado ou elevado o seu risco.

Um exemplo de grau elevado de risco é a negociação de um contrato de empréstimo consignado, também está nesta situação quando já existe bem apreendido.

Risco moderado, por exemplo, tem os contratos com garantia real que não cubram a integralidade da dívida ou com garantia de baixa liquidez e contratos com faixa de atraso de até um ano.

Vale ressaltar a essencialidade de uma verificação do percentual da taxa de juros estabelecida no contrato.

Fique atento! Isto porque há tarifas que a instituição bancária não pode cobrar, como as tarifas de abertura de crédito (TAC) e a de renovação de cadastro, o que não é rara a cobrança, aumentado o valor do débito bancário.

Por isso é importante uma boa avaliação do contrato e não uma análise superficial e arriscada feita através de buscadores de internet.

Como reduzir débito bancário em 2 passos simples:

A negociação é um primeiro passo para resolução de débito bancário.

A segunda solução é a condução de um bom processo judicial, caso infrutífera a negociação.

Mas, mesmo assim, não ficam afastadas a oportunidade e a possibilidade de se costurar um bom acordo, homologável pelo julgador.

De qualquer forma é importante manter o sangue frio e a tranquilidade, afastando o pensamento de que a instituição bancária ganha sempre tudo e que não vale a pena rever judicialmente o contrato.

Observe-se que as instituições bancárias também querem receber o valor que emprestaram para poderem emprestar para outras pessoas, tendo ganho com isso. Para elas é interessante o acordo, mas claro que buscam maximizar os resultados em seu favor.

Ressalta-se que os contratos devem sempre ser cumpridos, pois visam criar um contexto de negócios mais dinâmico, com reduzidos custos das operações. Ademais, a elaboração de um mercado com regras claras gera em seus agentes segurança, possibilitando crescimento da economia.

Como não ter débitos bancários?

Certo é que as pessoas não costumam planejar as suas atividades e seu dia a dia, justamente para assumirem obrigações que de fato estejam preparadas para cumprir.

Tenha-se em mente que o planejamento é essencial, devendo-se elaborar um plano com metas e indicadores para obtenção do recurso e cumprimento da obrigação de pagar pelo mesmo.

É necessário flexibilidade do orçamento para suportar as parcelas pelo tempo acordado.

Contudo, é sabido que o cenário econômico brasileiro ainda exibe um alto grau de instabilidade, e o reflexo disto é a dificuldade de as pessoas e as empresas elaborarem planos de médio e longo prazo, principalmente para fazerem frente as suas obrigações e para não terem péssimos resultados em seus negócios e vida diária.

Ouve-se dizer sempre que educação financeira é fundamental para se tomar decisões que envolve uso do dinheiro.

Por isso, planejar e manter um orçamento flexível é essencial para se evitar débitos bancários.

Sendo assim, a existência de débito bancário pode ser tida como frequente diante do cenário acima citado.

As instituições bancárias, então, em vez de orientarem os clientes acerca das melhores decisões para seus casos, omitem-se ou sugerem que assumam novas obrigações, as quais podem agravar as suas situações e aumentar seus problemas, principalmente o débito bancário.

Dicas de negociação de débito bancário

A primeira é não esperar o problema acontecer, antecipe-se a ele. Quando for negociar com a instituição bancária, não se obrigue contratando outros produtos, resolva primeiro o seu problema, antecipando-se no sentido de evitar que a este problema sejam acrescentados outros e aumente seu débito bancário.

Negocie uma solução benéfica para o referido débito bancário e pronto, isto também é se antecipar ao problema financeiro.

Até porque, sem ter um plano para aquisição de produtos em instituições bancárias é bem provável o surgimento de débito bancário. E já se conhece o resultado: formação da bola de neve, não conseguir mais crédito e travamento da vida por falta de recursos financeiros para fazer frente às despesas.

Em suma, é importante enfrentar um problema simples agora do que enfrentar um problemão futuramente!

É certo que o problema não desaparece quando se deixa de falar nele, ignorando-o.

Por isso, enfrente-o antes que aumente.

Tem como reduzir débito bancário sem apoio jurídico?

Sim, através de negociação pessoal.

Entretanto, é recomendável utilizar consultoria ou assessoria jurídica pode aumentar as chances de se conseguir um bom acordo para pôr fim ao problema.

Outra dica é manter em dia as parcelas de financiamento de um bem. Isso evita que a instituição bancária cobre valores altos para colocar em dia as parcelas, já que embutem no valor multas e encargos.

Caso haja parcelas mais antigas em atraso, pague-as antes das que estão por vencer, mas mantendo em dia a parcela que vencerá no mês. Assim, há antecipação ao problema, como dito acima, evitando-se que ele aumente.

Observe que a não aceitação pela instituição bancária das parcelas atrasadas não impede que se faça a consignação do valor das mesmas, até para evitar a busca e apreensão de bem, se for o caso.

Mais uma dica é avaliar a proposta da instituição bancária, se há atraso no pagamento de parcela em torno de seis meses, há probabilidade de conseguir um acordo melhor.

Todavia, lembre-se de que enfrentar o problema assim que surge é bem melhor do que ter de enfrenta-lo aumentado no futuro.

Conclusão

Portanto, no caso de débito bancário pode haver redução do valor das parcelas mediante revisão judicial de cláusulas do contrato ou através de um acordo.

As dívidas podem sofrer redução quando o valor das parcelas caem, no caso de revisão judicial destas, como no caso de débito bancário.

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